Ter um pet compartilhado pelo casal pode ser uma das experiências mais amorosas da vida a dois, mas também pode trazer desafios quando o assunto é comportamento, educação e favoritismos. Com a chegada de datas comemorativas, como o Dia dos Namorados, a convivência entre tutores e animais de estimação ganha ainda mais destaque, especialmente em lares onde cães ou gatos já fazem parte da família.
Segundo o professor Brener Amadeu, do curso de Medicina Veterinária da Una Catalão, os animais são extremamente sensíveis à dinâmica emocional da casa e às diferenças de conduta entre os tutores. “O pet não entende a hierarquia humana como nós, mas reconhece quem alimenta, brinca, impõe limites e oferece segurança. A partir disso, ele constrói vínculos e estabelece quem lidera em determinadas situações”, explica.
Regras claras evitam confusão
Uma das principais armadilhas para casais que compartilham a guarda de um pet é a incoerência nas regras. Enquanto um tutor permite que o animal suba na cama, o outro pode proibir, por exemplo. “Essa inconsistência confunde o animal, que pode desenvolver ansiedade, testar limites e até assumir uma posição de controle. Em alguns casos, isso pode gerar desobediência ou comportamentos agressivos e possessivos”, alerta o professor.
Amadeu orienta que o casal trate a criação do pet como um projeto em comum, com regras alinhadas, divisão de tarefas e rotinas bem definidas. Isso inclui alimentação, passeios, higiene, comandos e idas ao veterinário. “É importante agir com coerência, mas também com empatia. O animal não deve ser usado como desculpa para disputas ou desentendimentos entre o casal”, reforça.
Preferência por um dos tutores
Muitos tutores se perguntam por que o pet parece “preferir” um dos parceiros. Para o professor, isso geralmente tem relação com o tipo de interação. “O animal tende a se apegar mais a quem oferece estímulos positivos. Mas isso não significa rejeição ao outro tutor”, diz.
Entretanto, quando o animal ignora, evita ou demonstra agressividade com um dos tutores, é sinal de que há algo desajustado na convivência. “Nesses casos, é importante observar a relação como um todo e, se necessário, procurar ajuda profissional”, recomenda.
Comportamentos que sinalizam estresse ou conflito
Segundo o especialista, mudanças comportamentais podem indicar que o animal está sendo afetado por disputas internas no relacionamento. Entre os sinais estão: agressividade ou possessividade com um dos tutores, marcação de território dentro de casa, ansiedade, vocalizações constantes, mudanças de apetite e comportamentos compulsivos, como lamber as patas ou destruir objetos.
“Nesse cenário, o ideal é que ambos os tutores participem do manejo comportamental, mantendo uma postura firme, calma e evitando reforçar atitudes indesejadas. Sessões de adestramento conjunto e uso de reforço positivo são estratégias eficazes para restabelecer o equilíbrio”, afirma.
Rotina, disciplina e afeto na medida certa
Equilibrar amor e disciplina é fundamental. “Ter uma rotina estruturada, com horários para alimentação, descanso e brincadeiras, é essencial para a saúde física e emocional do animal. Isso oferece segurança e evita a confusão de papéis que a humanização excessiva pode causar”, pontua.
O professor destaca que tratar o pet como um bebê pode parecer fofo, mas prejudica o desenvolvimento emocional do animal, gerando ansiedade, dependência, dificuldade de socialização e até distúrbios comportamentais. “A melhor forma de amar um animal é respeitar sua natureza”, finaliza.
Sobre a Una
Com o propósito de transformar o Brasil pela educação, a Ânima é o maior e o mais inovador ecossistema de ensino de qualidade para o país, com um portfólio de marcas valiosas e um dos principais players de educação continuada na área médica. A companhia é composta por cerca de 381 mil estudantes, distribuídos em 18 instituições de ensino superior, e em mais de 500 polos educacionais por todo o Brasil. Integradas também ao Ecossistema Ânima estão marcas especialistas em suas áreas de atuação, como HSM, HSM University, EBRADI (Escola Brasileira de Direito), Le Cordon Bleu (SP), SingularityU Brazil, Inspirali, Community Creators Academy, e Learning Village, primeiro hub de inovação e educação da América Latina, além do Instituto Ânima.
Em 2023, a Forbes, uma das revistas de negócios e economia mais respeitadas no mundo, elencou a Ânima entre as 10 maiores companhias inovadoras do país e, em 2022, o ecossistema de ensino, também foi destaque do Prêmio Valor Inovação – parceria do jornal Valor Econômico e a Strategy&, consultoria estratégica da PwC – figurando no ranking de empresas mais inovadoras do Brasil no setor de educação. Desde 2013, a companhia está na Bolsa de Valores, no segmento de Novo Mercado, considerado o de mais elevado grau de governança corporativa.
Fonte: Rede Comunicação














