Há 1 ano e meio após deceparem as pernas do pitbull Sansão, foi sancionada a lei com seu nome que visa proteger animais domésticos. Mas infelizmente vemos certas atitudes que realmente não condizem com aquelas que consideramos ser mais compatíveis com os dias atuais.
E diria mais, hoje em dia tornou-se comum vermos atitudes pontuais mostrando certa intolerância não só com as pessoas, mas também com os pets. As redes sociais mostram posts de alguns tutores insatisfeitos e até podemos dizer irritados, com condutas de intransigência e desprezo por algumas raças que são mais rejeitadas, seja pela suposta agressividade, seja pelo semblante sisudo, ou mesmo pelo histórico de alguns casos noticiados.

Estudos mostram que cães que convivem e participam de uma forma intensa do convívio familiar, dificilmente será um cão agressivo pois além dos cuidados essenciais recebem carinho, atenção, estímulos de brincadeira, enfim uma vida sadia, sentindo-se parte da família, os tutores ou pais dos pets se preocupam com o bem-estar do filho de 4 patas.

De acordo com o Decreto 48.533, de 09 de março de 2004 “… Estabelece regras de segurança para a condução responsável de cães, nos termos da Lei nº 11.531, de 11 de novembro de 2003
GERALDO ALCKMIN, Governador do Estado de São Paulo, no uso de suas atribuições legais,
Decreta:
Artigo 1º – A condução em vias públicas, logradouros ou locais de acesso público exige a utilização de coleira, guia curta de condução e enforcador, para os cães das seguintes raças:
I – “mastim napolitano”;
II – “pit bull”;
III – “rottweiller”;
IV – “american stafforshire terrier”;
V – raças derivadas ou variações de qualquer das raças indicadas nos incisos anteriores.”A pergunta que não quer calar é: como o tutor de um pet supostamente agressivo, mesmo sabendo que o mesmo não o é, fazer com que possa se sociabilizar com outros cães de uma maneira menos restritiva?
Como os locais onde ocorre a sociabilização de pets podem agir para, ao mesmo tempo resguardar a segurança de outros pets e pessoas sem causar constrangimento e submeter alguns pets a certo preconceito.

Foto divulgação

Foi pensando nisso tudo que os tutores da @kitanabull e @seuamigopitbull (Sebastian) organizaram uma passeata contra o preconceito animal na Avenida Paulista.
A passeata ocorreu neste domingo e o ponto de encontro foi na Praça Oswaldo Cruz e os participantes caminharam até próximo ao parque Trianon, no final oradores abordaram alguns pontos importantes.
Foi tudo muito bonito, calmo, harmonioso. Os cães desfilaram lindamente com seus donos pela Avenida.

Foto divulgação

Alessandro Desco @pitsales99 aderiu ao movimento e também participou. Alessandro é um defensor da causa animal e como todos sabem resgata principalmente pitbull em estado deplorável, causado por negligência, maus-tratos ou abandono. Precisamos mudar este quadro urgentemente. Ao final houve um ato simbólico contra o preconceito, com o registro de uma foto/vídeo de alguns tutores usando a focinheira.

Pitbull e qualquer outra raça tida como agressiva só se torna violenta se tiver um direcionamento humano para que isso ocorra ou seja são treinados para o atque ou para rinha. Tudo depende da maneira como o tutor cuida e educa, portanto não podemos generalizar que apenas pelo fato do pet pertencer a estas raa semças supostamente hostis, o tornem necessariamente um pet perigoso. Que prevaleçpre o bom senso aos gerentes de locais petfriendly para que não prive estes pets e tutores de um passeio normal e tranquilo.

Foto divulgação

 

Ana Bittar
Jornalista MTB: 0084520/SP
contato@portalpetnews.com.br
Instagram: @portalpetnews_

 

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