De acordo com o Wikipédia, a definição de preconceito é: uma opinião desfavorável que não é baseada em dados objetivos, mas que é baseada unicamente em um sentimento hostil motivado por hábitos de julgamento ou generalizações apressadas.
Infelizmente vemos certas atitudes que realmente não condizem com aquelas que consideramos ser mais compatível com os dias atuais.
E diria mais, hoje em dia tornou-se comum vermos atitudes pontuais mostrando certa intolerância não só com as pessoas, mas também com os pets.
Quando se fala em adoção o preconceito se acentua tanto a cor da pelagem, quanto a raça não definida, o cão idoso, ou o cão PNE (portador de necessidades especiais), uma triste realidade.
Quanto ao comportamento também existe preconceito. Há algumas raças que são mais rejeitadas, seja pela suposta agressividade, seja pelo semblante sisudo, ou mesmo pelo histórico de alguns casos noticiados.
Estudos recentes mostram que qualquer cão que participa de forma ampla do convívio familiar, dificilmente é um cão agressivo, pois recebe, carinho, atenção, estímulos de brincadeira, enfim uma vida sadia, sentindo-se parte da família.
Em compensação, essas mesmas raças quando participam de rinhas, ou submetidas a persistentes maus-tratos, se tornam agressivos e dando margem a persistência da tal discriminação.
De acordo com o Decreto 48.533, de 09 de março de 2004 “… Estabelece regras de segurança para a condução responsável de cães, nos termos da Lei nº 11.531, de 11 de novembro de 2003
GERALDO ALCKMIN, Governador do Estado de São Paulo, no uso de suas atribuições legais,
Decreta:
Artigo 1º – A condução em vias públicas, logradouros ou locais de acesso público exige a utilização de coleira, guia curta de condução e enforcador, para os cães das seguintes raças:
I – “mastim napolitano”;
II – “pit bull”;
III – “rottweiller”;
IV – “american stafforshire terrier”;
V – raças derivadas ou variações de qualquer das raças indicadas nos incisos anteriores.”
A pergunta que não quer calar é: como o tutor de um pet supostamente agressivo, mesmo sabendo que o mesmo não o é, fazer com que possa se sociabilizar com outros cães de uma maneira menos restritiva?
Como os locais onde ocorre a sociabilização de pets podem agir para, ao mesmo tempo resguardar a segurança de outros pets e pessoas sem causar constrangimento e submeter alguns pets a certo preconceito.
O decreto de 2004 certamente pensou em garantir a segurança de todos, porém é preciso repensar em reavaliar certas restrições de maneira que tanto o filho de 4 patas quanto o seu tutor possam conviver de forma mais harmônica com seus amigos humanos e do mundo aunimal.
É o caso de se pensar.

 

Ana Bittar
Jornalista MTB: 0084520/SP
Contatos: portalpetnews@gmail.com
Instagram: @portalpetnews

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