Como o pet pode ajudar na qualidade de vida do tutor
Os animais de assistência, que se subdividem entre os de serviço, suporte emocional e terapia, demonstram impactos positivos na qualidade de vida de pessoas. Esse foi o foco de mesacast promovido pelo MBA USP/FMVZ, na última segunda-feira (8), com a convidada Karen Samoieda, tutora da pet influencer Bella Samoieda, CEO do Cachorródromo e pessoa dentro do espectro autista.
“Ela é meu autoconhecimento”, disse Karen ao citar como a presença de Bella impactou sua vida. Formada em engenharia, a empreendedora viu sua trajetória mudar drasticamente quando um vídeo de sua pet Bella viralizou na internet, transformando-a em uma pet influencer.
Com o sucesso de Bella, Karen decidiu explorar mais sobre o mundo dos pets, quando criou o “Cachorródromo” para capacitar pessoas que desejam atuar no mercado pet, um negócio que evoluiu para uma agência de consultoria online.
No entanto, em 2022, Karen recebeu um diagnóstico que mudou sua perspectiva: ela foi diagnosticada como pessoa dentro do espectro autista. Recentemente, ela decidiu compartilhar esse diagnóstico e destacou o papel de Bella como seu animal de serviço e suporte emocional.
Karen aponta que, embora em países como os Estados Unidos a presença de animais de serviço seja comum e amplamente aceita, o Brasil ainda enfrenta uma lacuna significativa de informações e conscientização sobre o assunto. “Ainda estamos engatinhando, o que está bem estruturado são apenas os cães-guias”, comenta.
Regulamentação
Em 2022, o Senado aprovou o Projeto de Lei 33/2022 que visa assegurar que pessoas com deficiência mental, intelectual ou sensorial possam ingressar e permanecer em ambientes de uso coletivo acompanhados de cão de apoio emocional.
A proposta ainda está em tramitação, e seguirá para a Câmara dos Deputados. Apesar da inexistência de regulamentação em âmbito federal, alguns estados brasileiros, instituições, hospitais, escolas e companhias aéreas já contam com normas que regulamentam a presença de animais de apoio.
No entanto, há um longo caminho a percorrer para que o país se equipare a outros em termos de regulamentação dos animais de assistência. Nos Estados Unidos, por exemplo, há duas leis federais que regulamentam o tema.
Karen pontua a importância de empreendedores estudarem sobre o tema para entender as necessidades dos animais de assistência a oferecer apoio por meio de produtos e serviços.
Para assistir ao mesacast na íntegra, acesse este link.
Fonte: Pecege
Ricardo Tanaka
Assessor de imprensa
ricardotanaka@pecege.com














